sexta-feira, 12 de junho de 2009
Fumo X Saúde
A seguir temos uma pequena amostra do que preocupa os pesquisadores com relação ao fumo e à saúde:
Câncer de Pulmão:
87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes.
Doenças Cardíacas:
Os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas
Câncer de Mama:
As mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama.
Deficiências Auditivas:
Os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.
Complicações da Diabetes:
Os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de ter graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas.
Câncer de Cólon:
Dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon.
Asma:
A fumaça pode piorar a asma em crianças
Predisposição ao Fumo:
As filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também.
Leucemia:
Suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.
Contusões em Atividades Físicas:
Segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos, os fumantes têm mais probabilidades de sofrer contusões em atividades físicas.
Memória:
Doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.
Depressão:
Psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia.
Suicídio:
Um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam.
Outros perigos a acrescentar à lista:
Câncer da boca, laringe, gargantas, esôfago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, distúrbios circulares, úlceras pépticas, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos. Pode-se acrescentar ainda o perigo de incêndios, já que o fumo é a principal causa de incêndios em residências, hotéis e hospitais.
Quanto custa o vício do cigarro?
01 CASTEIRA DE CIGARRO – R$ 02,00 = 01 LEITE + 06 PÃES.
01 SEMANA - R$ 14,00 = 12 LITROS DE LEITE.
01 MÊS – R$ 60,00 = 15 KG DE CARNE.
01 ANO - R$ 730,00 = 06 CESTAS BÁSICAS OU 01 GELADEIRA.
10 ANOS – R$ 7.300,00 = 01 CARRO USADO OU 60 CESTAS BÁSICAS.
20 ANOS – R$ 14.600,00 = 01 CARRO NOVO.
30 ANOS - R$ 21.900,00 = 01 CASA.
Fonte: Enfermagem Comentada
Diarréia
A diarréia, ou fezes freqüentes e líquidas, é a forma do corpo se livrar de toxinas e sustâncias estranhas. A maioria dos casos de diarréia simples não devem ser controlados muito rapidamente. Talvez seja mais saudável deixar que o corpo do seu filho se desintoxique, sem deixar de fornecer-lhe a quantidade adequada de líquidos.
Há muitos microorganismos que podem causar diarréia, inclusive vírus, bactérias, fungos e protozoários. Seu filho pode contrair vírus, bactérias ou protozoários de outras crianças ou de água e alimentos contaminados. A intoxicação alimentar provoca diarréia rapidamente. Uma alergia ao leite ou sensibilidade alimentar, que pode aparecer com a introdução de novos alimentos, também pode causar diarréia.As causas menos comuns da diarréia são reações a medicamentos, inflamação intestinal, hepatite, fibrose cística e pancreatite.
Uma deformidade anatômica, como uma fístula, ou um defeito congênito, como a doença de Hirschsprung ou a síndrome do intestino curto, também podem causar diarréia. Se a diarréia do seu filho for decorrente de qualquer um desses problemas, ele precisará de cuidado médico.A maioria dos casos de diarréia simples é causada por vírus. Os vírus invadem o trato intestinal da criança, causando irritação e inflamação das paredes intestinais. Os vírus também induzem as células que revestem os intestinos a secretarem líquidos.
O aumento do volume de líquido, por sua vez, aumenta a peristalse, contrações "em ondas" dos intestinos. O resultado é cólica e fezes soltas, líquidas e freqüentes, características da diarréia.O vômito e a dor de barriga muitas vezes acompanham a diarréia e as cólicas abdominais geralmente vêm e vão, ocorrendo muitas vezes antes da evacuação.
Dependendo da causa da diarréia, pode haver ou não febre. Quando a criança está com diarréia, a desidratação é sempre uma preocupação séria, principalmente se a temperatura ambiente estiver elevada. Nos primeiros dois ou três meses de vida, a criança pode ficar desidratada rapidamente; portanto, se seu recém-nascido tiver diarréia, ligue para seu médico.
Observe seu filho entre os episódios de diarréia para ter uma idéia do seu estado. Se ele estiver alerta e não tiver cólica entre os episódios, pode partir tranqüilamente do princípio de que seu corpo tem a situação sob controle.
Mas se seu filho parecer fraco e a cólica não desaparecer entre os episódios, procure um médico.
Fonte:Enfermagem Comentada
Quem nunca sentiu dor?
A dor é uma sensação desagradável que indica um problema orgânico ou a possibilidade de uma lesão do corpo. A dor se inicia em terminais nervosos específicos para perceber a dor, distribuídos por todo o corpo. Esses receptores da dor transmitem as mensagens sob a forma de impulsos elétricos ao longo dos nervos até a medula espinhal e, em seguida, ao cérebro. Algumas vezes, o sinal desencadeia uma resposta reflexa ao chegar à medula espinhal. Quando isto ocorre, um sinal é imediatamente reenviado ao longo de nervos motores até o local original da dor, desencadeando a contração muscular.
Um exemplo de resposta reflexa é a reação imediata de afastamento quando tocamos inadvertidamente alguma coisa muito quente. O sinal da dor é também transmitido ao cérebro. Somente quando o cérebro processa o sinal e o interpreta como dor, o indivíduo passa a ter uma percepção consciente da mesma. Os receptores da dor e suas vias nervosas diferem nas diferentes partes do corpo.
Por essa razão, a sensação da dor varia de acordo com o tipo e a localização da lesão. Por exemplo, a quantidade de receptores da dor na pele é enorme e eles são capazes de transmitir informações precisas como, por exemplo, a localização de uma lesão e se a dor é aguda (p.ex., ferimento causado por uma arma branca) ou surda (p.ex., causada pela pressão, calor ou frio). Em contraste, os sinais da dor procedentes dos intestinos são limitados e imprecisos. O intestino pode ser pinçado, cortado ou queimado sem produzir um sinal doloroso. Entretanto, a distensão e a pressão podem causar dores intestinais muito intensas, mesmo quando sua causa for relativamente inofensiva como, por exemplo, a retenção de uma bolha de gás. O cérebro não consegue identificar a origem precisa da dor intestinal, que é de difícil localização e pode ser sentida sobre uma grande área. A dor sentida em algumas áreas do corpo pode não refletir acuradamente a localização do problema, porque pode tratar-se de uma dor referida, isto é, originária de um outro local.
A dor referida ocorre porque sinais de várias áreas do corpo freqüentemente são transmitidos pelas mesmas vias nervosas que vão à medula espinhal e ao cérebro. Por exemplo, a dor de um infarto do miocárdio pode ser sentida no pescoço, na mandíbula, nos membros superiores ou no abdômen, e a dor causada por um problema da vesícula biliar pode ser sentida no ombro. A tolerância à dor varia enormemente de um indivíduo a outro.
Um indivíduo pode considerar a dor de um pequeno corte ou de uma escoriação intolerável, enquanto outro pode tolerar um acidente maior ou um corte com uma faca com muito pouca queixa. A capacidade de suportar a dor varia de acordo com o humor, a personalidade e as circunstâncias. Em um momento de excitação durante uma competição atlética, o atleta muitas vezes não percebe uma contusão grave, mas poderá perceber a dor após a partida, sobretudo se a sua equipe tiver perdido. A percepção da dor pode inclusive mudar com a idade. À medida que os indivíduos envelhecem, eles queixam-se menos da dor, talvez porque as alterações do organismo reduzem a sensibilidade à dor ou, simplesmente, porque se tornam mais estóicas que os indivíduos mais jovens.
Fonte:Enfermagem Comentada
Você sabe o que é Gota?
Gota é um distúrbio do metabolismo das purinas, em que níveis anormalmente altos de ácido úrico se acumulam no sangue (hiperuricemia).
A concentração normal de ácido úrico no sangue é de 2,5 a 7,0 mg / ml para homens e de 1,5 a 6,0 mg / ml para mulheres. Dependendo do país estudado, pode chegar a 18% a população com ácido úrico acima de 7mg%. Entretanto, somente 20% dos hiperuricêmicos terão gota. Ou seja, ter ácido úrico alto não é igual a gota.
Esse acúmulo pode ocorrer tanto por uma superprodução ou uma baixa excreção de ácido úrico, ou mais provavelmente por uma combinação de ambos. O mecanismo produtor da doença mais freqüente é a ausência congênita de um mecanismo enzimático que excreta ácido úrico pelos rins. Não havendo eliminação adequada, aumenta a concentração no sangue. Outro defeito enzimático, bem menos comum, produz excesso de ácido úrico. Os rins, mesmo normais, não conseguem eliminar a carga exagerada de ácido úrico e este acumula-se no sangue. Quando a causa da hiperuricemia não é enzimática fala-se em gota secundária. Como conseqüência, os uratos de sódio se formam e se depositam como “tofos” nas pequenas articulações e tecidos circundantes. É uma doença de caráter crônico, não contagiosa, mas que pode passar pelas gerações de uma mesma família.
Os sintomas da primeira manifestação da doença duram de 3 a 4 dias e podem desaparecer em seguida. É caracterizada pelo início súbito e agudo da dor artrítica localizada começando habitualmente pelo hálux (dedão do pé) e que continua ascendendo pela perna.
Outra manifestação característica da gota é a formação de abcessos sobre as articulações, semelhantes a caroços cheios de substâncias brancas dentro. Em algumas crises agudas esses “tofos” podem vazar.
Fonte:Enfermagem Comentada
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